Na maioria das vezes temos pavor da morte, principalmente quando se diz respeito a dos nossos entes queridos, ou da nossa própria. Porém isto é resultado da fraqueza humana manchada pelo pecado que tende a trilhar as vias da tristeza. A liturgia deste dia inicia com a leitura do livro da Sabedoria:"Provou-os como se prova o ouro no fogo e aceitou-os como ofertas de holocausto;" (Sb 3,6). Seremos e somos provados por Deus.
Tradicionalmente em Arapiraca, no Cemitério Pio XII, recebe inúmeras pessoas que vão "rezar" pelos seus falecidos; o que chamou a atenção é que o repórter da TV Gazeta ao questionar uma determinada senhora sobre o sentido das velas, o silêncio ficou como resposta.
"Nele brilhou para nós a esperança da feliz ressurreição" (Prefácio A esperança da Ressurreição em Cristo). Com sua Paixão e Morte de Cruz, Cristo redimiu a humanidade e sua ressurreição é a certeza da nossa, visto que pelo Batismo participamos também deste mistério. Infelizmente muitas pessoas vão ao cemitério acendem velas e saem. Será isto uma fé? Ou mecanização da mesma? É esta a fé na Luz da Ressurreição?A Luz (vela) representa a mesma que recebemos no dia do nosso Batismo, onde o presidente da celebração pede que "pais e padrinhos ajudem a conserva-la acesa", o que depois o próprio batizando também faz. Como é triste a realidade. Já paramos para pensar na nossa morte? Já está em tempo pois o Senhor chegará na hora em que menos esperarmos.
"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5,8).
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