sexta-feira, 20 de maio de 2011

A BEATIFICAÇÃO DE IRMÃ DULCE


O Sistema Cançã Nova de Comunicação,colocou no ar uma página sobre a beatificação da Irmã Dulce! Vale a pena conferir!
http://noticias.cancaonova.com/irmadulce/

O ANJO BOM DA BAHIA

Quando criança, Maria Rita, filha do Dr. Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBa), costumava rezar muito e pedia sinais a Santo Antônio, pois queria saber se deveria seguir a vida religiosa. Desde os treze anos de idade, ela começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Nessa mesma idade, foi recusada pelo Convento do Desterro por ser jovem demais, voltando a estudar.
Em 1932, depois de se formar, entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição (Smic), localizada em Sergipe. Após seis meses de noviciado, tomou o hábito de freira. No dia 15 de agosto de 1934, ela fez sua profissão de fé e voltou à Bahia.
Desde então, dedicou toda a sua vida à caridade. Começou sua obra ocupando um barracão abandonado para abrigar mendigos. Chegou a receber a visita do Papa João Paulo II, quando esse esteve no Brasil, em virtude de seu trabalho com idosos, doentes, pobres, crianças e jovens carentes. Entre os diversos estabelecimentos que ela Irmã Dulce fundou estão o Hospital Santo Antônio, capaz de atender setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais; e o Centro Educacional Santo Antônio (CESA), instalado em Simões Filho, que abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos. No Centro, os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou também o “Círculo Operário da Bahia”, que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas.
Em 11 de novembro de 1990, Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português e depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebe no seu leito de enferma a visita do Papa João Paulo II. O Anjo Bom da Bahia morreu em seu quarto, aos setenta e sete anos, às 16:45 do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Assistenciais Irmã Dulce.
A 21 de janeiro de 2009, a Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano anunciou o voto favorável que reconhece Irmã Dulce como venerável
A 3 de abril de 2009, o papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heroicas.
No dia 9 de junho de 2010 o corpo de irmã Dulce foi desenterrado, exumado, velado e sepultado pela segunda vez, sendo este o último estágio do processo de beatificação.
No dia 27 de outubro de 2010, foi anunciada pelo cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, em coletiva de imprensa realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) a beatificação, última etapa antes da canonização, da religiosa Irmã Dulce, tornando-a a primeira beata da Bahia. [3][4] O anúncio foi sucedido pelo decreto em 10 de dezembro de 2010 e aconteceu após o reconhecimento de um milagre pela intercessão da religiosa na recuperação de uma mulher sergipana, que havia sido desenganada pelos médicos após sofrer uma hemorragia durante o parto.
A beatificação ocorrerá no dia 22 de maio de 2011.

sábado, 30 de abril de 2011

Venda de terreno causa polêmica em Juazeiro




São cerca de 750 mil metros quadrados estimados no valor de R$ 20 milhões, localizado em Juazeiro do Norte
Juazeiro do Norte A venda de um terreno se torna polêmica neste Município. A área hoje é uma das mais valorizadas na região, no Sítio São José, próximo à via que divide as cidades de Crato e Juazeiro. Até há alguns anos, não tinha tanto valor imobiliário. São cerca de 750 mil metros quadrados estimados em R$ 20 milhões e conta em valor de cartório numa negociação feita ano passado, no valor de R$ 200 mil.

O problema alegado pela Diocese do Crato, junto à Justiça, é que foi vendido por meio de uma procuração assinada pelo então padre Murilo de Sá Barreto, há quase cinco anos falecido, na pessoa jurídica de São Miguel e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Juazeiro. Uma liminar da Justiça impede que seja realizada qualquer tipo de negociação na área, até que seja decidida a questão.
O monsenhor Murilo esteve por 48 anos à frente da então Matriz de Nossa Senhora das Dores. Agora, a decisão fica a cargo do juiz da Comarca de Juazeiro, Erick Omar Soares de Araújo. Os representantes da Igreja, além do advogado Róseo Augusto Jácome Alves, numa coletiva dada à imprensa, apresentaram a ação.

Registro
A negociação para o registro de escritura no cartório foi efetivada ano passado, entre o proprietário Francisco Pereira e sua empresa, a FP Construções e Empreendimentos Imobiliários Ltda., com uso da procuração. A Diocese do Crato está questionando na Justiça a validade desse documento, já que monsenhor já era falecido. A questão tem se tornado polêmica e uma liminar proibiu a venda de lotes. O proprietário, Francisco Pereira, fez a negociação com o então padre Murilo e afirma que tudo está legalizado no cartório desta cidade do Cariri.

Negociação
Ele possui inclusive as notas fiscais da negociação, que ocorreu em duas etapas. A primeira gleba do terreno foi adquirida no ano de 1995. A segunda ocorreu em 1998, com uma negociação envolvendo dois prédios e mais uma parte em dinheiro. Ele já constituiu advogado para se defender, no entanto, agora, a questão está nas mãos da Justiça e ele irá acatar o que for decidido. De acordo com o advogado Carlos Milfont, a negociação foi intermediada na época pelo corretor de imóveis Francisco Morais Borges e como avaliador Jaime Bezerra de Melo.

Segundo o advogado, o seu cliente já investiu cerca de R$ 2,5 milhões com infraestrutura no terreno. Já foram vendidos 700 lotes e já estão construídas na área cerca de 50 casas. Mas o proprietário diz que em nenhum momento teve a intenção de prejudicar ninguém.

Desde que soube da notícia, Francisco Pereira ficou abalado. Já que procurou fazer a negociação dentro dos procedimentos legais. "Não esperava isso. Nunca enganei ninguém e nem vou enganar", diz o atual proprietário do local.

Carlos Milfont ainda ressalta que outras negociações foram feitas na área e não houve nenhuma apelação na Justiça. Ele afirma que em nenhum momento o seu cliente foi procurado para falar da situação e mostrar todos os documentos comprovando a compra. A questão veio à tona 16 anos depois.

Anulação
Em nota divulgada pela Igreja, que destaca o interesse da Paróquia da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores como interessada direta e sendo parte da Diocese do Crato, afirma que a ação proposta busca anular a escritura pública e reintegrar o patrimônio à Basílica Menor, formado pelo Padre Cícero Romão Batista. E também destaca que a administração da Basílica e a Diocese não abrem mão dessa defesa intransigente também do monsenhor Murilo.

Segundo o advogado da Diocese, Róseo Augusto Jácome Alves, a procuração não tinha mais validade, já que o então padre Murilo faleceu em 2007 e a efetivação da compra perante o cartório aconteceu no ano passado. A procuração foi outorgada pelo monsenhor Murilo no ano de 2002. O chanceler do bispado, Policarpo Rodrigues Filho, ressaltou o mérito da Justiça pela decisão da causa. "Temos imenso respeito pela memória do monsenhor Murilo. Vamos lutar para preservar sua memória, já que de alguma forma ele assinou a procuração e o nome dele teve que entrar", diz.

Obras sociais
O bispo dom Fernando Panico, que autorizou o encaminhamento da ação, não esteve presente na coletiva, conforme foi justificado pelo advogado, por motivos de doença. Ele ainda afirmou que, caso a Igreja ganhe a causa, o terreno será utilizado com obras sociais, uma delas o projeto social Poço do Jacó, em Juazeiro do Norte.

O chanceler do bispado afirma que esse questionamento dependerá apenas do juiz, e até poderá ser desfavorável, no sentido de pedido negado. "Apresentamos o pedido e levamos ao conhecimento e vamos supor que o tribunal da segunda ou terceira instância venha dizer que nada disso tem consistência e que a venda está mantida". Na próxima terça-feira, o proprietário dará entrevista para explicar a situação e apresentar os documentos que comprovam a compra do terreno.

Vaticano divulga Oração Coleta da memória litúrgica de João Paulo II

Esta disposição faz parte do “Decreto sobre o culto litúrgico a tributar em honra do Beato João Paulo II, Papa”, publicado pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, com a data de 2 de Abril passado, e agora divulgado.
O texto indica em particular os modos, tempos e lugares para a celebração da Missa de ação de graças, no ano que se segue à beatificação, assim como para a inscrição do novo Beato nos calendários particulares da diocese de Roma e das dioceses polacas, e outros calendários próprios, e ainda para a escolha do Beato como titular de uma Igreja.
Eis a versão portuguesa da Oração Coleta da memória litúrgica de João Paulo II: 
Ó Deus, rico de misericórdia,
que escolhestes o beato João Paulo II
para governar a Vossa Igreja como papa,
concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos,
possamos abrir confiadamente os nossos corações
à graça salvífica de Cristo, único Redentor do homem.
Ele que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém

Rádio Vaticano

Tirado do túmulo, caixão com corpo de Jão Paulo II: após beatificação, a homenagem dos fiéis

Na manhã desta sexta-feira – em vista da homenagem que será dedicada a João Paulo II logo após a cerimônia de sua Beatificação – foi extraído do túmulo, na Cripta vaticana, o caixão contendo o corpo do Papa Wojtyla, que sucessivamente será colocado na Basílica Vaticana.

A operação de abertura do túmulo – informa uma nota oficial da Sala de Imprensa da Santa Sé – teve início bem cedo. Por volta das 9h locais teve lugar um breve momento de oração, com o Arcipreste da Basílica de São Pedro, Cardeal Angelo Comastri, que entoou a Ladainha de todos os santos.

Entre os presentes encontravam-se também o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, e os cardeais Giovanni Lajolo e Stanislaw Dziwisz, bem como personalidades da Cúria Romana, irmãs do apartamento pontifício de João Paulo II, e responsáveis da Gendarmaria e da Guarda Suíça.

Pouco depois, sempre acompanhado pelo canto da Ladainha, o caixão – colocado num carrinho – foi levado num breve percurso até a frente do túmulo de São Pedro, sempre na parte inferior da Basílica, na Cripta vaticana. Ali o Cardeal Bertone recitou uma breve oração concluindo o ato por volta das 9h15 locais.

A nota oficial recorda que os restos mortais do próximo Beato haviam sido sepultados dentro de três caixões. O primeiro, de madeira, exposto durante o funeral; o segundo, de chumbo e lacrado; o terceiro, também de madeira, é o mais externo e visível, extraído do túmulo na manhã desta sexta-feira: o seu estado de conservação – especifica a nota – é "bom", embora "manifeste alguns sinais do tempo".

"A grande lápide tumular, removida e momentaneamente depositada em outro lugar da Cripta vaticana, está conservada intacta e será transportada para Cracóvia, a fim de ser posteriormente – informa, ainda, o comunicado – colocada numa nova igreja a ser dedicada ao Beato."

O caixão com os restos mortais do Papa polonês permanecerá na Cripta vaticana até a manhã de domingo, quando será levado para a Basílica, diante do altar central, para a homenagem do Santo Padre e dos fiéis após a Beatificação. Enquanto isso, a Cripta permanecerá fechada ao público.

"A reposição estável do corpo do Beato sob o altar da capela de São Sebastião terá lugar, provavelmente, na noite de segunda-feira, 2 de maio, após o fechamento da Basílica" – conclui a nota.
 

Fonte: Rádio Vaticano

Bento XVI decidiu não optar pela canonização imediata de JP II, afirmou vaticani


Cidade do Vaticano, 29 abr (SIR?ACI) - O vaticanista italiano do jornal La Stampa, Andrea Tornielli, afirma que no ano 2005 o Papa Bento XVI considerou, mas finalmente decidiu não optar pela canonização imediata de João Paulo II. Em um artigo publicado hoje, Tornielli escreve que "o Papa Ratzinger não decidiu imediatamente. Conhecia bem seu predecessor e não tinha dúvidas sobre sua santidade pessoal. Quis consultar alguns colaboradores e ao final decidiu derrogar a espera de cinco anos (antes de abrir a causa), mas não por isso evitar a beatificação". O vaticanista comenta ademais que a sugestão da canonização imediata foi feita pelo Cardeal Stanislaw Dziwisz, atual Arcebispo de Cracóvia (Polônia) e que foi secretário pessoal de João Paulo II por mais de 40 anos. Ele indica também que a proposta para não esperar os cinco anos, depois da morte, que indica a norma para abrir uma causa, foi feita pelo Cardeal eslovaco Jozef Tomko, amigo pessoal do Papa João Paulo II e Prefeito Emérito da Congregação para a Evangelização dos Povos. Na opinião de Tornielli, os cardeais da cúria romana tinham acolhido o clamor de centenas de milhares de fiéis que durante os funerais do Papa polonês tinham repetido incessantemente: "Santo sùbito!" (Santo já!). Três anos antes destes acontecimentos, em junho de 2003, uma discussão similar ocorreu no Vaticano pelo caso da Madre Teresa de Calcutá. O então Secretário de estado Vaticano, Cardeal Angelo Sodano, tinha consultado por escrito em nome de João Paulo II a alguns cardeais da cúria romana para pedir-lhes sua opinião quanto à canonização imediata da religiosa e assim proclamá-la santa. A idéia, diz Tornielli, "não desgostava o Papa Wojtyla, mas não se concretizou porque ele optou por ter em conta as objeções dos colaboradores consultados". Assim a Madre Teresa foi beatificada em outubro desse ano e sua causa de canonização segue atualmente seu curso. O Papa Bento XVI beatificará o Servo de Deus João Paulo II no domingo 1º de maio na Praça de São Pedro em Roma, um acontecimento histórico já que será a primeira vez em mais de 10 séculos que um Pontífice eleva aos altares seu predecessor imediato.

Últimos preparativos na Praça de São Pedro para a cerimónia de beatificação

Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano
Cidade do Vaticano, 28 abr 2011 (Ecclesia) – A azáfama dos preparativos de última hora e a presença de milhares de peregrinos dão hoje um outro colorido à Praça de São Pedro, que começou a ser decorada para a beatificação de João Paulo II, no próximo domingo.
Um ecrã gigante, um painel fotográfico e estandartes que assinalam os 26 anos e meio de pontificado de Karol Wojtyla (1920-2005) juntam-se a centenas de cadeiras e às flores que começam a ser colocadas junto ao altar onde o atual Papa, Bento XVI, vai presidir à celebração.
Fora da Praça, está ainda a ser montada a estrutura metálica destinada a acolher as televisões de todo o mundo que vão acompanhar o acontecimento, que acontece pouco mais de seis anos após a morte de Wojtyla, o primeiro Papa polaco.
Da Polónia chegaram já milhares de pessoas, que se vão distribuindo por Roma, mas há também peregrinos de outras nacionalidades, incluindo vários portugueses e brasileiros que chegaram à capital italiana esta manhã, vindos dos aeroportos de Lisboa e do Porto.
Assinalando esta celebração, o Vaticano inaugura na sexta-feira uma mostra dedicada a João Paulo II, em conjunto com as autoridades polacos, para “ilustrar a vida e o pontificado de Karol Wojtyla”.
A exposição, dividida em 15 secções, foi hoje apresentada aos jornalistas acreditados junto da sala de imprensa da Santa Sé, com a presença do Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, diante do qual foi ainda lançada, oficialmente, uma emissão filatélica conjunta entre o Estado da Cidade do Vaticano e os Correios da Polónia (Poczta Polska).
A beatificação foi anunciada a 14 de janeiro, depois da publicação do decreto que comprovava um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II, Karol Wojtyla (1920-2005), relativo à cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de Parkinson, tal como o Papa polaco.
A beatificação é a liturgia que propõe uma pessoa como modelo de vida e intercessor junto de Deus e autoriza o seu culto público na Igreja Católica.